28/11/2015
Em ação preventiva, estão sendo retirados peixes do canal de adução da represa da Usina Hidrelétrica de Aimorés, em Minas Gerais. A área não foi impactada pela pluma de turbidez. A iniciativa, que integra os trabalhos de resgate de fauna, está sendo realizada por meio da Brandt Meio Ambiente – consultoria especializada em programas e estudos na área ambiental – em parceria com a própria Usina e com pescadores da região, que foram contratados para realizar o trabalho. Depois de recolhidos, os peixes são encaminhados para outros cursos d’águas, que possuem as mesmas características de seu habitat original.
A Samarco também está resgatando os peixes vivos em áreas onde a pluma de turbidez encontra-se mais diluída. As espécies são identificadas, avaliados e, aquelas que estão saudáveis, são inseridos em outros rios, onde há incidência das mesmas espécies coletadas. O trabalho é executado com a autorização e acompanhamento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os peixes já sem vida estão sendo recolhidos, tendo suas carcaças direcionadas para aterros sanitários devidamente licenciados.
No Espírito Santo, foram realizadas ações de resgates de peixes e crustáceos antes da passagem da pluma de turbidez, seguindo as diretrizes técnicas do IBAMA e IEMA. O foco foi o resgate de espécies ameaçadas de extinção, raras e endêmicas, com o objetivo de conservar um “pool genético” para o futuro repovoamento do Rio Doce. O recolhimento de peixes sem vida também está sendo executado pela empresa Bioma Estudos Ambientais, em toda extensão do Rio Doce e nas praias de Regência e Povoação, em Linhares. Após a identificação e quantificação, os peixes são acondicionados em bombonas, transportados e destinados, no mesmo dia, para aterro sanitário licenciado.