01/09/2016
A partir do rompimento da barragem, a Samarco realizou diversos esforços para remediar e mitigar a extensão dos impactos. Na fase emergencial, o foco das ações foi a assistência humanitária e a remediação dos impactos ambientais.
Passada a fase emergencial da crise, do ponto de vista ambiental, a atuação da empresa tem se pautado por cinco grandes frentes de trabalho que, juntas, compõem o Plano de Recuperação Ambiental Integrado (PRAI).
A frente de atuação com foco na segurança das estruturas remanescentes das barragens de Germano, Santarém e Fundão entrou em ação imediatamente após o acidente. Também no primeiro momento, a empresa se concentrou em outras duas frentes que compõem o PRAI: a ampliação da capacidade de armazenamento de rejeitos (Ex.: obras do eixo 1, Nova Santarém, Dique S3, Dique S4 e outras), e contenção e controle da erosão das áreas impactadas ao longo dos rios (Ex.: ações de recuperação das margens dos afluentes e revegetação).
Para que as três primeiras atividades do PRAI possam ser prolongadas, com ações de longo prazo e definitivas, entrou em cena a quarta vertente do trabalho: embasamento científico da avaliação de riscos e do processo de recuperação. Somente com o resultado desses estudos técnicos é que poderá ser desenhada a quinta frente do PRAI: recuperação dos rios, ação de maior complexidade e que demandará mais tempo para conclusão.
O PRAI reúne todas as ações presentes nos programas ambientais do TTAC (Termo de Transação de Ajustamento de Conduta) assinado pela Samarco, acionistas e governos. Por meio dele, a Samarco materializa seu compromisso com a recuperação dos rios impactados pelo rompimento de Fundão, sem restrição de investimento de recursos, equipamentos e pessoas para a implantação das soluções necessárias. É importante ressaltar que cada intervenção requer um prazo de implantação que precisa ser respeitado, proporcional ao seu grau de complexidade.
O documento foi protocolado pela Samarco nos órgãos ambientais responsáveis e está disponível aqui.