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Samarco faz nova expedição com sonar ao longo do Rio Doce

31/03/2016


 

Como parte do monitoramento contínuo da vida aquática no Rio Doce, foi realizada, entre os dias 16 e 21 de março, a segunda expedição com o sonar para identificar a presença de peixes e de outros elementos da fauna marinha ao longo do rio.

O trecho percorrido compreende a foz do Rio Doce, no povoado de Regência, no Espírito Santo, e o reservatório da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, no município de Rio Doce, em Minas Gerais, totalizando 670 km.

Com um sonar acoplado a um barco propulsionado com um motor de popa, cada uma das seções do rio foi percorrida de forma a cobrir a área estudada com maior representatividade possível, conforme metodologia do estudo. O trabalho é semelhante ao executado no mês de dezembro e vai dar origem a um novo relatório.

Fábio Vieira, da ACQUA Consultoria, é estudioso da vida aquática do Rio Doce há mais de 20 anos e explica que esse método foi escolhido por oferecer uma resposta rápida e por não necessitar capturar peixes. De acordo com o especialista, considerando somente o objetivo primário do diagnóstico – que é detectar a presença de peixes – os métodos convencionais (redes, tarrafas e outros) poderiam resultar em falsos negativos, ou seja, quando existem peixes, mas esses não são capturados.