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Programa de Capacitação de Produtores Rurais: benefícios para cafeicultores e comunidades

28/10/2019


Em 2019, o Programa de Capacitação dos Produtores Rurais completa 10 anos promovendo a educação ambiental, melhoria de renda, qualificação e ganhos de produtividade e qualidade de vida de cafeicultores em 11 municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais.

A iniciativa faz parte do Programa de Educação Ambiental (PEA), que atende a condicionante de operação da Samarco na faixa de servidão do mineroduto e da Usina Hidrelétrica de Muniz Freire (ES). Além disso, é desenvolvida em parceria com o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) de Alegre/ES, por meio da Caparaó Jr, empresa formada por estudantes do curso superior de Tecnologia em Cafeicultura.

O Programa atende cafeicultores da região do Caparaó nas cidades de Jerônimo Monteiro, Alegre, Guaçuí, Dores do Rio Preto e Muniz Freire, no Espírito Santo. Outra área de atuação engloba produtores da região das Matas de Minas, tradicional região cafeeira, nos municípios de Espera Feliz, Divino, Santa Margarida, Orizânia, Matipó e Luisburgo. Anualmente, participam do programa cerca de 1.200 agricultores, nos dois estados, e aproximadamente seis mil pessoas das comunidades locais têm envolvimento direto na iniciativa.

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A manutenção das atividades de base dos agricultores é o foco do Programa. Por meio de cursos, consultorias e eventos, os agricultores aprendem como agregar valor ao seu café, aprimorando a qualidade do produto e dos processos produtivos e gerando benefícios sociais, econômicos e ambientais.

No que consiste?
Os agricultores participantes do Programa têm direito a:
– consultorias e atendimentos personalizados;
– minicursos de capacitação em temáticas voltadas para a gestão e produção de cafés de qualidade e à educação ambiental;
– atendimentos profissionais personalizados aos produtores do programa, visando boas práticas no manejo da lavoura, racionalização de agroquímicos e proteção dos recursos naturais;
– análises de café quanto aos aspectos físicos e sensoriais;
– manutenção do banco de café para apresentações em feiras, mesas de cupping e vitrine para negócios;
– realização do encontro anual de cafeicultores com palestras, minicursos e oficinas;
– apresentação de amostras de cafés especiais em feiras e concursos.

Resultados
– Preservação das águas e da qualidade do solo com a redução do uso agrotóxicos
– Aumento da qualidade do café e da produtividade média por hectare plantado
– Aumento da renda das famílias produtoras de café
– Fixação do produtor e sua família na terra, evitando o êxodo rural.